Atualmente uma onda de desastres naturais vem destruindo diversas regiões. O número crescente de acontecimentos tem feito com que diversos países já pensem em possíveis desastres que podem devastar cidades, até resultando em sua extinção.
Abaixo veremos cinco cidades no mundo que, além de perigos já existentes como em diversos outros lugares, também correm o risco de desaparecer por causa de algum desastre natural iminente.
Nova York atingido por um furacão pior que Sandy
Para quem não lembra, o furacão Sandy devastou a região, inundando metrôs, causando o desabamento de alguns edifícios, além de desabrigar muita gente. Felizmente este furacão era nível 1, porém de acordo com estudiosos, a cidade tem grande chance de ser atingida por um furacão nível 3. Imaginem toda destruição causada pelo Sandy multiplicada por 3: “casas demolidas, arranha-céus danificados, infra-estrutura destruída, alagamento”.
E como se não bastasse, em um futuro próximo também é possível ter um furacão categoria 5, devido a geografia única da cidade, que faz com que qualquer tempestade tenha uma grande chance de impacto direto com o local.
As autoridades já tem uma preocupação com este tipo de desastre e já vem prevendo possíveis danos. Usando como média os estragos que devem causar um furacão categoria 4, já previram danos de cerca de $ 500 bilhões de dólares.
Amsterdan mora em constante ameaça de afogamento
Amsterdam é uma cidade com centenas de anos de história de arte, possui museus incríveis, além de bares que fazem a alegria de turistas.
O fato é que a Holanda reside abaixo do nível do mar, se algo errado acontecer pega Amsterdam em cheio. Se uma das várias barreiras à prova de falhas, intrincados e barragens cair, o país inteiro corre o risco de ser reivindicado pelo mar.
Apesar de as autoridades locais terem elaborado várias técnicas para que local fique a seco, muitos especialistas não tem certeza de que as barragens vão suportar se tiverem a menor das fissuras, principalmente após a inundação que teve na Holanda em 2010.
O custo para manter Amsterdam a seco chega a 1 bilhão de euros por ano.
Com a enchente em 1953 a cidade ficou como Veneza, porém até especialistas sabem que não há como tentar planejar um futuro tão distante, mas enquanto isso vale torcer para que o país que já enfrentou tantas inundações, continue se mantendo vivo.
Seattle afogado em um rio de lama quente
Seattle está propenso a ser atingido por terremotos gigantes, porém esse não é o maior risco para a cidade. A área fica junto ao Mount Rainier, que carrega o título de ser um dos mais perigosos vulcões do mundo, que traria consigo lahars, que são fluxos gigantes de lama quente que desceria arrastando árvores, água, chegando por fim com a consistência de um zilhão de toneladas de cimento molhado com velocidade de até 60 mph.
Isso aconteceu há cerca de 5000 anos atrás, quando um lahar gigante chamado Mudflow Osceola, em algumas horas transformou um mar primitivo com três quilômetros cúbicos em 200 milhas quadradas de terra nova.
Em 1998 foi instalado um sistema de detecção de lahar, porém ele ainda é incompreensível, além disso um lahar não precisa de uma erupção vulcânica para ser desencadeado.
Nápoles será apenas o mais recente acidente do Monte Vesúvio
No ano de 79 as cidades romanas de Herculanium e Pompeia foram totalmente destruídas por causa da violenta erupção do Monte Vesúvio. Poucas pessoas sobreviveram ao desastre.
Nápoles tem ignorado os estragos causados pelo vulcão que periodicamente mostra sinais de vida. Em 1906 o vulcão cobriu a cidade de uma camada de cinza quente, causando a morte de 100 pessoas, ocasionando também a mudança dos Jogos Olímpicos de Roma para Londres dois anos mais tarde
Nápoles tem permanecido até os dias de hoje, mesmo sabendo que o perigo mora ao lado.
Wellington será atingida por tudo
Wellington, capital da Nova Zelândia tem uma população de cerca de 400.000 pessoas. A cidade, localizada na ponta de uma ilha, surpreende pela quantidade de desastres naturais a que é susceptível.
Por estar localizada na ponta de uma ilha, inundações são uma preocupação constante. Em 1946 um grande tsunami atingiu Wellington, cujo ruído foi possível ouvir a uma distância de 15 quilômetros.
A cidade tem a “sorte” de estar localizada em uma gigantesca falha, com terremotos que acabam provocando tsunamis enormes. Como se não bastasse, Wellington tem alguns vulcões ao norte, que jogam fuligem e cinzas na cidade a cada erupção.
Não há muito a ser feito, evacuação é praticamente a única opção se a natureza se manifestar. Segundo projeções de especialistas, um tsunami médio já causaria a destruição total do aeroporto da cidade, marina e do estádio local, com as inundações o centro iria praticamente sumir. Mesmo quem decidisse correr, a maioria das zonas de evacuação ficam nas áreas de risco.
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